O subsector do arroz tem sido referenciado como de importância vital para a segurança alimentar e para os rendimentos económicos, principalmente, dos pequenos produtores em Moçambique, com volumosos investimentos a serem anunciados para o crescimento deste subsector. O presente texto mostra que, desde o Estado colonial, as estratégias foram semelhantes, com baixa concretização, incapacidade e descoordenação das instituições relevantes na gestão das infra-estruturas, sistemas de irrigação, gestão da água, fábricas de descasque e processamento do arroz, e secundarização dos pequenos produtores. O mesmo conclui que esta descoordenação, associada ao desinteresse do sector privado na prestação de serviços, levaram a baixa produção e, consequentemente, à fraca rentabilidade do pequeno produtor.