Autor: João Mosca
Este texto procura apresentar as funcionalidades entre o capital externo e a cooperação e o Estado frágil, revelando que os interesses externos e internos estão compatibilizados e reforçam-se mutuamente principalmente através do investimento e da cooperação em favor de geoestratégias políticas e militares mesmo que, para o efeito, seja necessário desenvolver estados frágeis e a corrupção. Estas realidades são evidentes em países ricos em recursos naturais, terra e mão-de-obra barata.
Em conclusão, parece é evidente a existência de funcionalidades entre os interesses geoestratégicos (militares e económicos) externos com os interesses das elites nacionais (e não necessariamente em defesa dos interesses nacionais), que se estabelecem principalmente por via do capital (investimentos, empréstimos, doações etc.) e de concertações políticas e diplomáticas em organizações internacionais.
Outubro de 2024