Autores:Custódio Mucavele
e Luís Artur
O desenvolvimento de países como Moçambique, com um potencial agrário e com uma população que vive basicamente da agricultura, requer inovações e transformações tecnológicas e institucionais profundas nas práticas deste sector. Estas transformações são, grosso modo, induzidas pelos serviços de extensão de cada país. O presente documento pretende reflectir sobre o historial (evolutivo) de modelos de extensão que ocorreram no país por forma a contribuir no debate actual sobre que modelo de extensão o país deverá adoptar nos próximos tempos. O argumento principal, ao longo do texto, é que nunca tivemos um modelo perfeito e, certamente não existirá por conta da conjuntura de cada momento histórico e das dinâmicas do tempo. O importante é, quanto a nós, que haja uma integração e complementaridade de vários modelos em uso. Por outro lado, procura-se realçar o papel do Estado como regulador e garante desta complementaridade para o benefício do universo (mas não uniforme) das comunidades rurais nas várias regiões agro-ecológicas de Moçambique.
Data :Setembro de 2021
