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DR # 301 Encruzilhada da cadeia de valor das sementes de milho: o estudo de caso do distrito de Sussundenga

Autor: Yara Nova

O presente texto analisa a cadeia de valor da semente de milho, tendo como caso de estudo, o distrito de Sussundenga. O mesmo analisa as relações existentes entres os principais intervenientes e procura encontrar os constrangimentos existentes ao longo da cadeia que limitam a adopção de sementes certificadas pelos produtores.  A informação resulta de entrevistas realizada aos actores-chave e do inquérito realizado a uma amostra de 80 produtores de milho em quatro Postos Administrativos (Sussundnga-sede, Dombe, Muhoa e Rotanda) no distrito de Sussundenga.

Em resumo, o trabalho de melhoramento da semente pelo IIAM na cultura do milho está dependente de parcerias com centros internacionais de pesquisa. Apesar da tendência crescente do número de variedades de milho libertadas, menos de 20% dessas variedades são realmente conhecidas e adoptadas pelos produtores.

Por um lado, a participação do sector privado por tem dinamizado a cadeia de sementes de milho. Por outro lado, intervenção pública e de ONGs em apoio aos produtores, provocam distorções no mercado. O estudo constatou que a adopção de semente certificada de milho ainda é baixa: o inquérito revelou que apenas 16% dos produtores referiu produzir a cultura apenas com semente certificada. Os produtores de milho continuam a produzir e preferir variedades de milho OPV mais antigas (caso da Matuba e da ZM523 aprovadas em 1995 e 2011, respectivamente) e variedades híbridas (caso da PANNAR, principalmente a PAN53, aprovada em 2011).

Outubro de 2024

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