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DR # 290 Acesso e distribuição de recursos do Estado: uma possível explicação ao choque entre comissão política e comissão central na eleição do candidato presidencial da Frelimo

Autor: Lázaro Mabunda

Historicamente, as eleições internas de candidato a candidato a presidente da República do partido Frelimo são momentos de disputas entre vários actores políticos e económicos/empresariais. Estes estão interessados em controlar o partido, o Estado e seus recursos, para manter ou estabelecer uma rede clientelista que é usado pelo “big man” para cooptar o adversário, comprar lealdade e premiar os seus fiéis seguidores.

A eleição de Daniel Chapo não foi excepção. Mas, desta vez, assistiu-se a uma disputa renhida entre dois órgãos do partido Frelimo, o Comité Central (CC) e a Comissão Política (CP). Os membros influentes do Comité Central queriam influenciar a entrada de novos pré-candidatos para a lista, enquanto a Comissão Política lutava pela manutenção da única lista que propôs.

O conflito entre os dois órgãos evidencia a existência de diversos actores dentro e fora do partido para influenciar a eleição de um candidato que possa atender aos seus interesses, incluindo empresários que prosperam fazendo negócios com o Estado.

Agosto de 2024

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