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DR # 114 – O desastre anunciado, um grito, um apelo

Autores:Avertino Barreto
Em Moçambique, como era de esperar, os contornos da pandemia não diferem da realidade do planeta, mas com a particularidade de, nos últimos anos, o país ter passado por inúmeras epidemias que deixaram rastos positivos, nomeadamente uma grande experiência, um maior conhecimento que, ao longo dos anos, fez de Moçambique um país referenciado no controlo da Pandemia. É esta a pequena história vivida pessoalmente ao longo de 40 anos.

Falar de epidemias em Moçambique é falar da acção humana na gestão e controlo das mesmas. Falo. Concretamente, das epidemias da cólera, disenteria (diarreia sanguinolenta), peste, malária, meningite, dengue e algumas outras mais recentes, e que abordarei mais tarde, depois de fazer uma análise mais criteriosa sobre esta nova pandemia.

Todas as epidemias tiveram um factor comum: o homem como interveniente primário, quer nas opções políticas, quer na gestão das epidemias. Todas as epidemias estão intimamente relacionadas com a gestão do meio ambiente e é, sobretudo, este pilar que não tem merecido a atenção devida.

Apesar de muitos investimentos realizados para melhorar o ambiente e, consequentemente, diminuir riscos para a eclosão das doenças anteriormente enunciadas, muitas acções (por vezes repressivas) foram tomadas à posteriori.
Data :Janeiro de 2021

Mês

Janeiro

Ano

2021

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