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DR #141 – O círculo vicioso da crise agrária em Moçambique

Autores:João Mosca
Não existem dúvidas que a agricultura, nas últimas décadas, não registou um desenvolvimento estável económica, social e ambientalmente. As produções de muitos bens essenciais evoluíram positivamente (milho, mandioca, avicultura, efectivos bovinos, tabaco, algodão e hortícolas); outras produções regrediram (arroz, feijões – excepto o bóer), amendoim, citrinos para exportação, chá, copra, sisal, suinicultura). A área florestal reduziu-se; igualmente a fauna bravia e, em particular, as espécies que, para além da carne, geram negócio/tráficos de marfim, peles, etc. Cerca de 50% das áreas irrigadas estão operacionais. A área média das pequenas explorações diminuiu e o número de pequenos produtores aumentou em número e como percentagem do total de produtores, devido ao crescimento demográfico e à não criação de emprego pelo conjunto da economia. A produção por habitante diminuiu em muitos bens alimentares essenciais e o rendimento médio das famílias diminuiu. Existiram projectos, sobretudo agrícolas e mineiros, que provocaram instabilidade e conflitos sociais. Os choques climáticos aumentaram em intensidade e frequência.
Data :Outubro de 2021

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Outubro

Ano

2021

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