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COVID-19: Linhas gerais sobre medidas e impactos económicos em Moçambique

A rápida disseminação da corona vírus à escala planetária registou, no dia 30 de Março corrente, mais de 34,000 mortos e mais de 720,000 pessoas, num período de menos de quatro meses. Este fenómeno, classificado como pandemia pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por a epidemia viral se ter alastrado a todos os continentes, estando no presente momento a espalhar-se pelo continente africano. Economistas referenciados advertem que a presente crise social e económica pode ser pior do que a crise mundial de 1929. O alarme mundial levou à queda das bolsas, para níveis mais baixos dos últimos 40 anos, obrigou ao fecho de fronteiras em quase todos os países, centenas de milhares de aviões estão parqueados, cidades que ´nunca dormem´, como Nova Iorque (EUA), Mumbai (Índia), Shanghai e Hong Kong (China), ordenaram ´lockout´´- são como cidades fantasma, cidades quase desertas.

Para prevenir a recessão global, a maioria dos governos dos países onde o COVID-19 assumiu grande incidência, está a tomar medidas económicas não normais, medidas fora dos quadros conceptuais das instituições de Bretton Woods (FMI e Banco Mundial), medidas que, até recentemente, eram consideradas heresia pelos defensores do neo-liberalismo. De um momento para outro, o que antes não era possível, passou a ser possível: a saúde pública passou a ser prioritária no uso dos orçamentos, a inflação baixa e os limites do défice orçamental, pelo menos momentaneamente, deixaram de ser critério fundamental do equilíbrio macroeconómico e financeiro.

Autor

Mês

Março

Ano

2020

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